terça-feira, 8 de setembro de 2009

Do Divã


Vi Divã. O romance de Martha Medeiros que foi adaptado ao teatro e agora ao cinema. Chorei e ri tudojunto. A Lília Cabral ( a que apanhava do marido em A Favorita e no final foi jogar no meu time) é Mercedes, uma mulher de quarenta e muitos anos que decide fazer análise e então vê que sua vida não era tãooo perfeita assim e, logo, como uma mulher pensante, começa a buscar mais emoção, mais paixão e mais tesão. Consequentemente, aquela lei da Ação e Reação começa a aparecer e Mercedes vê sua vida superlegal ir por água abaixo.
O filme faz pensar. Desacomoda. Inquieta. É simples, nada de efeitos estrondosos ou mundos paralelos, mas atinge muito mais a tecla medo que habita a nossa mente do que o Freddy Krueger vindo em nossa direção. Atinge porque é a nossa vida que vemos ali na pele da Mercedes, atinge porque são os nossos problemas, ou a falta deles, que estamos assistindo sentadas no sofá.

E o melhor de tudo é que enquanto ela busca um climax pros seus dias ela pega bem pegadinho o Gianechini e o Cauã Reymond. Grande Mercedes!!!

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