sábado, 18 de junho de 2011

Compacto.

*Avisa ao teu corpo que ele tem com um compromisso marcado com o meu cheiro.

* Não quero me algemar em três ou quatro verdades.

* Meu baú imaginário está transbordando de inspiração... só que essa senhora prefere não ser aprisionada em palavras...

* Gosto da complexa simplicidade com que me acolhes.

*Ando por aí seduzida pela minha melhor inspiração.

* Ao piscar, meus olhos batem palmas para os teus.

* Pobre dos meus olhos que sofrem bullying toda vez que cruzam com os teus.

* Cala essa tua mudez e te envolve com a minha nudez.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Não volte pro mundo em que você não existe

" Não volte pro mundo em que você não existe, não volte mais..."
Ao dançar com as palavras de Léo Fressato fiquei um tanto pensativa quanto aos nossos mundos. Sobre os mundos em que julgamos fazer parte. Sobre os mundos que criamos. Sobre os mundos que não nos pertencem. Os mundos que só existem no imaginário inventado de nossas vontades.

Dançamos cintilantes nos jardins da primavera com a ideia de que somos flores daquele cenário quando o outono nos puxa desse mundo florido e passamos de embriagados sutis para alcoólicos desmedidos quando levitamos em outro mundo. Nadamos em mares desconhecidos sem temer o cabo das tormentas que mora ali, ao lado de quem não se chama Raimundo...Ao lado de quem não sabe flutuar nas nuvens, mas que nos revela o segredo de que elas não são de algodão.

Tentei impedir que essa música me remetesse à introspecção de Clarice e a tristeza reveladora de Caio, mas não consegui... Quero, então, dançar com eles e num longo suspiro admitir que quando os braços de dois mundos se abraçam o vôo é rasante, apenas sol com baixo em sol...