sábado, 24 de abril de 2010

Nossa Senhora Glorinha Kalil, livrai-me deste mal, amém.

Quinta-feira achei que estava em outra galáxia. Estava na frente do colégio do meu filho, quando de repente surge uma rainha de bateria descendo as escadas. Nossa... Só não saí sambando e me quebrando toda porque não tinha música e meus olhos não permitiram que meus pés se mexessem. Eu estava em choque.
A visão era do inferno. O elemento do sexo feminino estava de jeans, blusa de zebrinha, okean roxa e, pasmem, no cabelo um coque com plumas e flores roxas. O adereço do cabelo combinava com a okean roxa... Mulher sempre está ligada em combinar... até na desgraça!
Bom, se a zebra combinava com alguma coisa, ela tinha esquecido em casa. Os roxos se encontraram no sapatinho de EVA e nas plumas, mas discutiam loucamente e o jeans era a oitava maravilha do mundo. Já imaginou se ela tivesse de saia-calça azul celeste???
Se eu estivesse sozinha, teria achado que essa campanha toda contra o crack estava me afetando, mas não. Eu tinha testemunhas. Eu tinha com quem excomungar aquela peça retirada de um cenário da Broduei (sim, com esta escrita!). E excomunguei. Olha até evoquei a Nossa Senhora Glorinha Kalil pra livrar-me de todo aquele mal, amém.
E daí, eu pergunto: Pra que nascer mulher??? Por que não veio um brócolis, uma caixa de papelão ou até mesmo uma árvore de Natal???
Podem me matar, caros leitores, podem me chamar de tudo: insensível, imatura, fútil, retardada... Podem dizer que o mundo tá desabando junto com o Morro do Bumba e eu postando bobagens. Podem dizer que a fome é mais relevante e que a Política me dá muito mais motivos pra que eu escreva com seriedade e comprometimento e eu preocupada com imagem. E por aí vai...
Mas que eu não sou nada egoísta e quis compartilhar esta aberração andante com vocês, ah isso eu quis!!!

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