domingo, 10 de outubro de 2010

A temporalidade do amor

Assisti ao filme Novidades no Amor com Catherine Zetta-Jones e Justin Bartha e cheguei à conclusão de que há tempo para o amor.
O amor é temporal. Não no sentido cíclico de um começo, um meio e um fim, mas no sentido de que quando não é a hora, nada feito.
No filme, Zetta-Jones é recém divorciada e encontra aconchego nos braços do babá de seus filhos, Bartha. O xis da questão é a diferença de idade: ela com 40 anos e ele com 25. A diferença de idade não é discutida no filme e nem elencada o suficiente para o tema ser o preconceito. O que é evidenciado é a lacuna de experiências oriundas da idade. O amor se fez. Mas não bastou. Ele nao tinha vivências suficientes para adentrar no universo dela.
Ele era aquém e nada tinha haver com idade, mas sim com espaços de tempos.
Alguns anos se passam e a diferença de idade, é claro, continua a mesma: 15 anos, mas a diferença de emoções vividas praticamente se iguala e então a relação se concretiza.
E o amor é assim. Pode explodir em grau 9 na escala Ritcher, mas na semana anterior, na semana seguinte, no ano passado, em tempo errado, em momento inoportuno. O amor é temporal porque não só do amor se mantém as relações...
E então é rímel escorrido na certa.

Um comentário:

  1. oie...
    não tenho muito o que dizer sobre isso...
    acredito que meu casamento é a prova mais concreta dessa temporalidade!!!! rsrsrs
    Beijosbomferiado!!!

    ResponderExcluir