quarta-feira, 27 de maio de 2009

Da inveja


Ela fazia tudo igual à amiga. Seus atos, seu estilo, seus pensamentos, seus objetivos, tudo era a cópia mais fiel da personalidade da outra. Um dia, sua amiga recorreu a um renomado cirurgião plástico a fim de pôr silicone nos lábios para deixá-los mais carnudos e sensuais. Ela, como de costume, resolveu imitar, ou melhor, desbancar a amiga. Colocou além do permitido. Acabou não conseguindo mais fechar a boca. Não conseguia mais se alimentar direito. Morreu desidratada. Dos lábios siliconados da outra a frase que mais se ouvia era: A inveja mata.

3 comentários:

  1. ui, ui, ui... no mesmo tom dos textos do teu pós... akeles dos pecados... era pra ser?
    Tá bem bom!!!!!!!!!

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  2. Tens razão, inveja mata, se não mata achata! hehe
    Muito bom!

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  3. ui, doeu na alama :o
    hehehehehe...
    Inveja mata sim, e não só mata, antes tortura, condiciona e não deixa ninguém viver :)
    Adorei as palavras **

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