segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eu sou um gênio!

Sabe, mesmo tendo dormido todo o final de semana e não ter nem chegado perto de uma acadimia, ainda tenho esperança de virar tchutchuca saradona de baile funk e celebridade que sidepila pra virar notícia.
Como sei que, assim, dormindo com a buzanfa pra cima, meu tecido adiposo não vai ir embora pra Pasárgada, tive uma brilhante ideia:
VOU-PRO-NO-LIMITE.
Dentre as várias facetas, passarei fome, ganharei um milhão e pegarei uma insolação.
Resumo:
MAGRA
RICA
BRONZEADA DA COR DO PECADO
Eu sou um gênio, não é mesmo???
Ah tá, era só pra confirmar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Midepila que o mundo tá perdido!

Quando eu virar tchutchuca saradona de baile funk (lê ali embaixo, preguiçosa) eu vou ser personagem principal desta matéria http://www.mundodastribos.com/segredo-de-beleza-dos-famosos.html , tirar fotinha com minha cabeleira do suvaco sendo extinta, além de falar do meu arrempedimento por não ter assassinado tal cabeleira antes.

Enquanto isso, minhas axilas não despertam o interesse de ninguém, grazasadeus.

Preciso do dinheiro pro analista, urgente.

Três objetivos até o final do ano


Com a chegada da Primavera e da minha infeccionys urinarys fyadaputys estou passando pelo menos um tempo no toillete.
Nessas idas e vindas em que faço o número 1 de uma maneira, digamos, mais demorada (já que meu pypys derivado da infeccionys urinarys fyadaputys sai por um conta-gotas interno) fico a refletir sobre minha humilde existência terrena e sobre meus objetivos enquanto ser vivente.

Então, cheguei a conclusão de que tenho três objetivos até o final do ano¹:

1) Virar tchutchuca saradona de baile funk de calça jeans com lycra, dois tamanhos menores que o meu, com o bolso bem pequeninho cravejado de strass e com a frase Tchtchuca Girl em dourado na cintura;
2) Virar uma Mulher-Fruta²;
3) Ir na Banheira do Gugu com a minha calça Tchtchuca Girl e ser apresentada como a Mulher Fruta Sensação do Momento, sorrir o tempo todo e balançar minha buzanfa pra lá e pra cá ao som da velocidade 12 do Créééééééuuuu.


Acho que assim eu consigo produzir capital pra pagar um analista, deitar no divã e massacra-lhe o coitado de comédias da minha vida privada e viver feliz pra sempre.

¹ Se a infeccionys urinarys fyadaputys não me matar.
² Aceito sugestões frutíferas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Primavera.

A Primavera chegou hoje...

... Junto com uma chuva desgranida, um frio medonho, um vento enlouquecedor e uma infecção urinária fiadapu.

E viva a Primavera!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quititeza, minha gente!

Acabei de vir do Shopping de Gordo, leia-se Pa-da-ri-a, aqui do lado do meu trabalho.
Ai quititeza! Quititeza, minha gente!
Os quindins me olhavam, as tortas alemãs me seguravam e as tranças de chocolate imploravam pra conhecer o meu estômago. Mas como aqui todo mundo vê padaria como o lugar que se compra PÃO; como aqui todo mundo se comporta que nem gente magra quando vê uma ambrosia... Tive que me controlar e pedir um sanduichezinho naturalzinho com alfacezinha bem sem gracinha pra não me chamarem de gordinha.
Mas isso não impediu que eu saísse do shopping de gordo com a minha buzanfa mais gorda. Juro que tô sentindo que engordei um meio quilo só da gula olhística.


Quititeza, minha gente!

P.S: Alguém aqui tem a fórmula para acabar com a gordura do corpitcho e virar tchutchuca saradona????

se alguém responder "fechar a boca" os dentes da frente caem.


domingo, 20 de setembro de 2009

Quase parente do Bento. E não é o Chico Bento.


Hoje, em pleno 20 de setembro, dia de nossas façanhas servirem de modelo à toda terra (de modeloooo a toda terraaaa...), descobri que sou quase parente do Bento Gonçalves.

Minha prima, que terá sua identidade preservada, é a guardiã da espada dele no Museu da Cidade. Isso mesmo, aquela que ele tava na mão quando gritou Independência ou Morte nas margens do Guaíba.

Heim???? Confundi tudo!

Mas a minha prima sendo a guardiã da espada do Bento Gonçalves me faz quase uma descendente loira e chimanga dele.

Vocês não acham???

Na verdade, vocês nem precisam responder pra não cortarem a minha empolgação com esta descoberta, seus invejosos.


P.S. Quando eu penso em Bento Gonçalves vem à minha cabeça o Wernner "Shunemam". E deixa assim...

Da divisão do latifúndio.


Cada vez que lembro dessa humilde história, tenho ataques horrorosos de risos. Daqueles de dar nojo na Glorinha Kallil. Então, acho que preciso dividi-la com vocês pra que eu não seja a única a rir que nem uma descompassada.
Foi assim... que eu vi você passar por mim... Desculpe, mas não consigo pensar em Foi Assim, sem pensar em Eu vi você passar por mim! Beijos, Vanderléia, me liga sempre!
Assim, ó: Minha mãe, no verão, chegou em meu apartamento munida de grandes armas. Sacolas de produtos de limpeza de todas as etnias, cores e credos e uma faxineira, que aqui chamaremos de Cátia Catiaça. Mãe, eu sou limpinha, mas tudo bem, entre com suas armas para a Batalha dos Farroupilhas.
Minha mãe, os apetrechos e a Cátia Catiaça adentraram na minha cobertura (cobertura de pó, gente!) e mãos e pernas pra que te dejejo! Minha mãe dava as coordenadas, a Cátia Catiaça fazia e eu olhava com cara de praia lotada num dia de domingo pras duas.
Até que chegou o momento de fazer uma arrumaçãozinha nos meus sapatos, que por sinal se multiplicam, não sei como (heim?), então eram móóóitos! Vê daqui, escolhe daqui, este não serve, esse tá feio, esse tá furado, esse eu uso, esse isso, esse aquilo... Pra organizar a suruba calçadística, minha mãe teve a ideia:
- Rita, separa em três lotes. Os que tu queres (ufa, ela pensou em me deixar com alguns!), os que tu vais dar para alguém e os que estão totalmente desgraçados e vão para o lixo.
-Ok! Boa ideia, mamãe, por isso que eu te amo, tu tem ideias geniais!

A Cátia Catiaça vendo tudo aquilo disse que poderia ficar com a parte deste latifúndio dos sapatos que eu iria dar pra alguém.
- Ok, Cátia Catiaça, leva tudo e eu viro índia tupi...
Separados os lotes, os meus, os teus e os nossos... O do lixo pro lixo foi, o da Cátia Catiaça, para um canto foi e o meu para o lugar destinado.

Passado algum tempo... a casa cheirosa... A Cátia Catiaça resolve ir embora, toma banho e veste seu melhor vestido. Na hora de pôr seu sapato de cristal, a euforia toma conta da casa.
-Rita, tu viu o meu sapato?
-Como é, Cátia Catiaça?
-É uma sandálinha rasteira.
-Vamos procurar!

Começamos a procurar e nada. Quando tive a brilhante ideia de olhar pra minha mãe. Ela estava com a boca apertada, com uma cara de pavor, mas com uma boquinha meio de riso, bem quietinha, sem emitir sons.
Mandei um olhar devastador pra ela e ela disse:
-Quem sabe não tá na sacola dos sapatos que a Cátia Catiaça vai levar?
- Grande ideia! Disse a Cátia Catiaça, com uma ponta de esperança.

E nada.

Bom, chegamos, eu e Cátia Catiaça, à conclusão de que sua sandália rasteira, o auge do verão, foi para o lote dos sapatos desgraçados que iriam para o lixo. Corremos até a lixeira geral do prédio e nada. NA-DA. Já tinham pego o lote dos sapatos desgraçados que iriam para o lixo.
Cátia Catiaça, no auge da tristeza, disse com uma voz melancólica ao som da nona sinfonia de Bethoveem:

- Não faz mal, ganhei vários mesmo.

E foi para o lote que agora lhe pertencia, procurar algo pra pôr em seus pés.

Minha mãe chorou três dias e três noites sob o efeito de um sossega leão.¹


¹. Isso foi pra minha mãe não ficar mal na foto!

sábado, 19 de setembro de 2009

Um conselho

Sei que se conselho fosse bom ninguém dava; e sim vendia, penhorava, alugava, sequestrava, extorquia... Mas acho que vocês, queridas colegas tchutchucas, merecem este digrátis:

Nunca, sob hipótese alguma, deixe sua cabeleireira contar que foi traída pelo marido com uma tal de Suzana* enquanto faz uma massagem hidratante no seu cabelo. Seu couro cabeludo irá agradecer móóóóóóóito. Diferente do meu que está internado em estado grave na UTI do Hospital Universitário.

* O nome foi trocado pra manter a privacidade (hã?) da piranha.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tunti Tunti versus Glub Glub

E viva o altruísmo!
Hoje, eu gostaria que o mundo fosse mais egoísta. Gostaria mesmo. Explicarei.

Como ainda não inventaram o teletransporte, como minha capa de Mulher Maravilha está na costureira, como não consigo respirar embaixo d'água como os Snoorkies ¹, preciso ir trabalhar de lancha. E assim, como tudo o que vai volta... volto de lancha também.

E volto às dez da noite. E volto às dez da noite pensando na morte da bezerra, ou melhor, pensando no quão a bezerra deve ser feliz por estar deitadinha. Hoje foi deferente. Não consegui pensar nem na morte, nem na vida e nem no diabo que carregue a bezerra. Não consegui pensar pois tinha um elemento na lancha super mega plus altruísta. Um elemento do sexo masculino que dividia com todos a sua música tunti tunti num volume de ensurdeceder o DJ Tonelada em plena Festa Medonha ².
Fiquei com vontade de perguntar para o elemento do sexo masculino de cor branca e aproximadamente trinta anos se ele não conhecia um equipamento ultra moderno, inventado pela NASA (Oi?) e distribuído aos pobres mortais sob a alcunha de FONE DE OUVIDOOOOOOO.
Não perguntei. Me joguei na imensidão do mar, misterioso mar e estou postando do notebook de uma prima minha, a baleia.

Glub glub glub...



¹ e ² Procura no Google!

Do luto ao Patrick Swayze



...Now I've had the time of my life, no I never felt like this before
Yes I swear it's the truth, and I owe it all to you...

Sonhava com esta cena desde os dez anos. Quem me conhece sabe disso.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bigode feio pra c # r # i!


Segundo o matemático Osvald de Souza se o Fábio Assunção tirar aquele bigodinho inoportuno e voltar a ser o Renato Mendes os problemas da sua vida serão despotencializados.

domingo, 13 de setembro de 2009

Um lar para o vendedor de flores

Fiquei com um pouco de peso na consciência por declarar que o Vendedor de flores do Seu Jorge não serve pra nada. Pois é, eu não falei assim NÃO-SERVE-PRA-NADA, mas deixei implícito.
Implícito nada, deixei explícito mesmo, chutei o pau da barraca. E agora tenho receio de que o Seu Jorge tenha problemas nas cordas vocais, derivado da preocupação com a minha opinião, e não consiga mais cantar com aquele vozeirão (heim?). Já imaginou o Seu Jorge com a voz da Tetê Espindola? Decididamente, não quero carregar esta culpa!

Então, como boa moça que sou andei pensando...

Sabe a Mina do Condomínio? O Vendedor de Flores pode ser o pai da Mina do Condomínio. A gente só faz umas mudadinhas básicas de prosódia, ritmo e blá blá blás e o vendedor de flores arrumou um novo lar, o Seu Jorge fica mais tranquilo e eu sem o peso da culpa, culpa, mea máxima culpa.

Tô namorando aquela mina
Mas não sei se ela me namora
Mina maneira do condomínio
Lá do bairro onde eu moro

Seu cabelo me alucina
Sua boca me devora
Sua voz me ilumina
Seu olhar me apavora
Me perdi no seu sorriso
Nem preciso me encontrar
Não me mostre o paraíso
Que se eu for, não vou voltar

Pois eu vou
Eu vou

Vou falar com o seu pai
Que é o vendedor de flores
Ele que vai lhe ensinar
a escolher os seus amores


Pois eu Vou
Eu vou...



Ufa! Que alívio! O vendedor de flores encontrou um lar. E o Seu Jorge ficou serelepe, serelepe, olha a cara dele...

sábado, 12 de setembro de 2009

Medo.

Eu tenho medo do Produto Interno Bruto.
Pensa bem: Pro-du-to-In-ter-no-Bru-to
Não sei se é a parte do Interno ou a do Bruto que mais me assusta.

Mas o auge do meu medo é se o Produto Interno Bruto cruzar com a Zona de Convergência do Atlântico .


É por isso que eu não assisto o Jornal da Globo. Tenho medo do que o Willian Waack diz.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Para a mãe do Taffarel


Te entendo, dona senhora mãe do Taffarel (denunciei a minha idade).
Meu filho foi convocado como goleiro titular de um campeonato citadino.

E se algum troglodita Júnior ousar chutar forte vai se entender comigo na saída.

Uma carta para Manoel Carlos

Caro, Manoel Carlos

Se um dia o senhor quiser uma Helena mais, assim, sem uma aura de diva, meio destrambelhada, com quilos a mais, loira, risonha, com medo de dentista, um pouco apimentada e que tá ficando mal educada, conta comigo. Sei que não tenho idade pra ser uma Helena (oi?), mas abro um espaço na minha agenda e vivo essa Helena pro senhor.
Tenho muitos atributos: não falo menas, não uso drogas, tomo suco natural (cof cof), bebo dois litros de água por dia e uso aquelas sacolas retornáveis que são o que há da preservação da natureza.

Só tenho duas exigências:

1) 500 toalhas brancas
2) O Jude Law como Heleno

Att

Rita

O que faz um vendedor de flores???

Eu não gosto do vendedor de flores da Ana Carolina e do Seu Jorge na versão de The Blower's Daughter. Pronto. Falei. Discordei daqueles dois que eu amo.
O que ele faz ali? Eu não entendo...
Aquele vozeirão do Seu Jorge todo melancólico cantando um vendedor de flores ensinar seus filhos a escolher seus amores... Não vou parar de te olhar...
Não dá! A Flora e a Donatella (minhas neurônias) não alcançam tamanha subjetividade.

Então, pedirei ajuda aos universitários.

O que faz o vendedor de flores ali no meio de tudo?

a) Nada.
b) É só um bico, ele tava desempregado.
c) Foi estrategicamente colocado pra me irritar.
d) Ele vai ensinar seus filhos a escolher seus amores.
e) Nenhuma das alternativas, ninguém falou em vendedor de flores, eu que escutei mal.



P.S¹. Seu Jorge, eu também não gosto que a burguesinha, burguesinha, burguesinha coma croissant. Croissant engorda.

P.S ². Seu Jorge, por favor, não pare de cantar se o senhor (isso é respeito) ler este post (hã?).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Te vira nos trinta!

A quem possa interessar eu não tenho medo da porra dos trinta. Então parem de me assombrar como se os trinta fossem a cruza da velha do saco com o tio do casal vinte (genuimamente riograndinos). Eu vou fazer trinta sim, se o "sogro da Madonna" quiser.
E quem me assombrar mais uma vez dizendo que os trinta tão chegando vai ficar sem energia elétrica no último capítulo de Caminho das índias!

Boa, essa, Rita, muito boa!

Do Pedro e do suco de laranja


O meu filho, às 11 da noite, me pediu suco de laranja natural. NA-TU-RAL. Eu e minha super camada adiposa deitadinhas enroladas num edredon beeeem gorducho tivemos que que sair da nossa barraquinha pra ir fazer suco de laranja natural.

Não se fazem mais crianças como antigamente.

Tentei uma negociação:

- Toddynho não serve???
- Não, mamãe.
-De caixinha e de uva, pode ser???
-É da merenda, mamãe.
-Pode ser o de pacotinho coloridinho com bichinhos que fica pronto bem rápido que nem o The Flash?
-Mamãe, a professora disse que faz mal.


Maldita professora!

E lá fomos nós, eu a minha camadinha que me dá uma super sensação de ser quentinha por mais tempo. Espreme, espreme, espreme. Ficou pronto!

- Mamãe, não gostei muito, gosto mais quando a laranja é do céu.

Agora me diz, pra que existir laranja de umbigo, disso, daquilo, do céu e do inferno??? Faz uma laranjeira que dá laranjas e zé fini. Não, esta porra de diversidade laranjística me deixou frustrada.

Tomei o resto do suco.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Para o mundo que eu quero descer!

Para o mundo que eu quero descer: Todo o sistema solar assistindo a Maya chorar pela falsa morte do marido Raj e eu aqui, TRA-BA-LHAN-DO.
Agora, minha meta é descobir o nome de UMA POR UMA, eu disse UMA POR UMA dessas feministas que queimaram sutiã em praça pública, fizeram passeatas e o caramba pra que as mulheres tivessem direitos iguais aos homens, e mandá-las ficarem coordenando um pólo universitário enquanto EUZINHA vejo a Maya, o Raj, o dalithzinho, a Norminha e o Abel bem quentinha em casa, comendo um bolinho preparado por mim e depois ir bem faceirinha, saltitante lavar a louça!

Oh, vida boa!

Rede Grobo, reprisa este também no sábado!

Do ser retardada

É vergonhoso eu querer ir dar uns berros nos brinquedos da Disney?
Sei lá, quando eu falo isso os zóio das pessoas se abrem e das suas bocas saem a frase: -É mesmo?
Daí fico imaginando aquele balãozinho de pensamento das hq´s com a frase: - Mas que retardada!


Pausa para eu pensar se sou mesmo uma retardada.

Resposta ao balãozinho de pensamento que me chamou de retardada:

"Sou retardada, sim. Não sou louca de querer ajudar refugiado no Paquistão sob a pena de tomar um tiro no meio da buzanfa. Sou retardada, sim. Não sou louca de fazer o caminho de Santiago do Chile a pé só porque dizem que purifica o corpo, a alma e o raio que o parta e depois ficar toda esgualepada, cheia de bolhas. Sou retardada, sim. Não sou louca de tentar escalar o Monte Não sei o quê mais alto do que a mãe do Badanha só pra aparecer no Globo Esporte quando morrer de falta de ar no meio do caminho..."

Mas como a minha mãe me deu educação e eu tô tentando fazer a minha mãe se orgulhar de mim, eu balanço a cabeça e digo: - Aham, sou retardada.
Mas isso não impede que saia também um balãozinho do meio da minha cabeça:

Do Divã


Vi Divã. O romance de Martha Medeiros que foi adaptado ao teatro e agora ao cinema. Chorei e ri tudojunto. A Lília Cabral ( a que apanhava do marido em A Favorita e no final foi jogar no meu time) é Mercedes, uma mulher de quarenta e muitos anos que decide fazer análise e então vê que sua vida não era tãooo perfeita assim e, logo, como uma mulher pensante, começa a buscar mais emoção, mais paixão e mais tesão. Consequentemente, aquela lei da Ação e Reação começa a aparecer e Mercedes vê sua vida superlegal ir por água abaixo.
O filme faz pensar. Desacomoda. Inquieta. É simples, nada de efeitos estrondosos ou mundos paralelos, mas atinge muito mais a tecla medo que habita a nossa mente do que o Freddy Krueger vindo em nossa direção. Atinge porque é a nossa vida que vemos ali na pele da Mercedes, atinge porque são os nossos problemas, ou a falta deles, que estamos assistindo sentadas no sofá.

E o melhor de tudo é que enquanto ela busca um climax pros seus dias ela pega bem pegadinho o Gianechini e o Cauã Reymond. Grande Mercedes!!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Acho que este post é invejoso.... Mãeeee, não lê isso!


Eu já era feliz por ser gaúcha como a Giselle. Sei lá, é que nós gaúchas somos todas loiras e lindas e parecidas (heim?). Agora com a gravidez dela eu tô no auge. Ela tá mais parecida comigo ainda. Engordou 235 gramas de barriga.

Faltam os bracinhos, as coxinhas e a bundinha, Gigi! Vamos lá!!!

Tô serelepe, serelepe!

Isso não é inveja. É a busca da casa própria e do carro próprio.

Adoro a Fernanda Young. Acho ela (bye, norma culta) o supra sumo da inteligência, autenticidade e do mau humor mais bem humorado do mundo. Acho suas tatuagens corajosas e seus escritos fantásticos.
Mas não entendo, não entendo e não entendo que sua pepeca (isso mesmo, PE-PE-CA) estampada e fotoshopada em uma revista famosérrima de mulher peladona valha mais do que a casa e o carro que eu quero comprar.

Alguém tem fósforo que vou aproveitar essa onda de álcool gel e me tocar fogo?

domingo, 6 de setembro de 2009

Sou brega, mas sou limpinha!


Domingo de faxina. E faxina pede música. Entre desinfetantes e aspirador de pó, liguei o som e chamei o Renato Russo. Toca, aí Renato. E o Renato, lááááá do além (o que é a tecnologia, heim, gente?!)começou a cantar :"Quem me dera ao menos uma vez ter de volta todo ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer..." e "Sou um animal sentimental, me apego facilmente aos que despertam o meu desejo uuu..." e mais ainda: "João Roberto era uma cara legal, Johnny era o maioral...". Mas o climax que me fez quase meter a escovinha de lavar o vaso sanitário goela abaixo com coliformes fecais e tudo para um possível (oi?) suicídio, foi: " Parece cocaína, mas é só tristeza...".
A pessoa tá de faxina. Faxina, vamos e venhamos, só é legal pra faxineira, pois ela ganha pra isso. Pra mim que faço digrátis é um abacaxi. E um abacaxi com o Renato Russo dizendo que mesmo sem te ver acho até que estou indo bem... não está na minha lista das coisas mais excitantes pra se fazer em um domingo.
Então, deixei meu lado culto lá na Caixa Prego (que pelo jeito é longe) e chamei a Brega que habita o meu corpinho...
O primeiro que chamei foi o Wando com "Quero ir na fonte do teu seio e banhar-me na tua pureza...deeeeeixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro... laiá laiá uma cascata que tem água cristalina...". Colega, não é que dá certo? E o Wando cantava e eu limpava, limpava entre dois pra lá e dois pra cá... "quero te pegar no colo, te deitar no solo e te fazer mulher...".
E depois veio "Você é luz, é raio estrela e luar.... E quando tão loucaaaa me beija na bocaaaaa me ama no chão... meu iá iá meu iô iô.... Essa trouxe não só a professora que ensinou as faxineiras a fazerem faxinas à tona, como a cantora e dançarina que se escondiam em meu tecido adiposo. E o Reginaldo Rossi também veio me visitar chamando o seu "Garçom, aqui nessa mesa de bar... Saiba que meu grande amor hoje vai se casar, vou beber todas, vou me embriagar...". E a Roberta Miranda com "E nessa loucuraaa de dizer que não te quero, vou negando as aparências nananana as evidências..." E a casa ficando a CoisaMaisLimpadinhaDoMundo!
Então, descobri que apesar de amar o Renato Russo e lamentar sua morte até hoje, ele não é um bom faxineiro. E descobri também que com meus amigos bregas me visitando num dia de domingoooo eu até descobri para que serve um vidrinho azul chamado COLMAN que se escondia na prateleira das coisas cheirosas de faxina!
Eta gente boa, essa!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Maria da Penha, não leia este post!

Qual é heim??? Indiano não senta a mão em ninguém??? É todo mundo controlado???
A Ivone apanha dia sim e outro também e a Surya continua com seus dentes dentro da sua boca de Coringa intactos. A ruiva que tem uma queda pelo Abelzinho já ganhou umas boas saculejadas no esqueleto da VocêNãoValeNadaMasEuGostodeVocê. Até a Tônia Super Sensata e protegida pela Lei Míope já teve seu dia de saco de pancada.
Torço para que o Faustão faça um concurso pra alguma firange estrangeira ir amontoar o pau na Surya. Já tô inscrita.
Vale dedo no olho???


P.S. Este post não é uma alusão à violência. Eu só quero que a Surya leve uns tapinhas!!! Porque como diz a poesia (heim?)... Ai um tapinha não dói, uma tapinha...